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Estudo da Wiz&Watcher, de Cintia Gonçalves, mostra que jovens priorizam sustento e realização pessoal em vez de ascensão social no trabalho

Redação

Publicado em 20/10/2025, às 20h30
Cintia Gonçalves - Divulgação

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A pesquisa “Should I Stay or Should I Go? Paradoxos e Referências da Gen Z sobre Liderança”, conduzida por Cíntia Gonçalves, fundadora da consultoria Wiz&Watcher e sócia da Suno United Creators, revelou um olhar pragmático da Geração Z em relação ao trabalho.

Realizado com 416 jovens entre 15 e 28 anos, de todas as regiões do país e das classes A, B e C, o estudo mostra que, para esses profissionais, o emprego não é mais visto como principal caminho para ascensão social, mas como um meio de sustento financeiro (43%) e realização pessoal (28%). Apenas 24% relacionam trabalho à mobilidade de classe.

O levantamento, em sua quinta edição, foi apresentado no Rio2C, maior evento de criatividade e inovação da América Latina. Um dos destaques é a constatação de que 34% dos entrevistados já mantêm múltiplas atividades profissionais simultaneamente e 57% desejam empreender nos próximos dez anos.

 

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Outro ponto de ruptura está na forma como essa geração aprende: 59% buscam primeiro a internet quando têm dúvidas relacionadas ao trabalho, 51% recorrem a vídeos e 36% à inteligência artificial. O estudo ainda mostrou que 47% acreditam receber melhores conselhos do ChatGPT do que de seus gestores. A preferência por ferramentas digitais evidencia uma mudança profunda na relação com a autoridade tradicional e reforça o caráter autodidata da geração.

Na dimensão da liderança, a pesquisa revela que os modelos atuais não se conectam plenamente com a Gen Z. Entre os líderes entrevistados, os principais desafios citados são garantir resultados sem comprometer a qualidade de vida da equipe (33%) e encontrar tempo para aprendizado contínuo (17%).

Questionados sobre como acreditam ser vistos pelas gerações anteriores, 29% apontaram o rótulo de “geração do mimimi”, mas também surgem percepções positivas, como “uma geração que domina tecnologia” (28%) e “que se adapta rápido a novos desafios” (16%).

As referências de liderança também evoluíram ao longo das edições da pesquisa: do Homem de Ferro em 2019 ao Professor Xavier em 2022, até chegar à Alegria, personagem do filme Divertida Mente, citada nesta edição como modelo de liderança coletiva e empática.

Para Cíntia Gonçalves, esse movimento mostra uma transição dos arquétipos heroicos individuais para figuras que simbolizam colaboração, equilíbrio emocional e trabalho em grupo.

“Precisamos rever as métricas que guiam o mundo do trabalho. Performance não é mais apenas resultado numérico. O algoritmo entrega resultado. O diferencial humano é o engajamento: criar, crescer, se adaptar. Essa é a chave para o futuro do trabalho”, afirma Cíntia.

 

Sobre Cíntia Gonçalves

Fundadora da Wiz&Watcher Consultoria, Co-owner REVO, Co-fundadora Get Ahead e Instituto Amesuamente. Atua há 23 anos desenvolvendo estratégias para negócios, marcas e comunicação. Foi sócia e CSO da agência AlmapBBDO, que na última década foi reconhecida como a mais criativa do mundo pelo festival de Cannes. Durante o período em que esteve à frente da área de estratégias da agência, atuando junto a clientes como O Boticário, Havaianas, VW e Pepsico, a empresa passou a liderar rankings no Brasil e América Latina no Effie Awards, premiação global que reconhece as estratégias mais criativas e eficazes.

 

Assessoria de imprensa KotschoPress

 

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