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Carol Romano, especialista em inovação, discute a importância da cultura de bem-estar nas empresas e seu impacto na saúde mental

Redação

20 de Outubro de 2025 às 20:29
Carol Romano - Divulgação
Carol Romano | Divulgação

A cultura de bem-estar nas empresas se torna essencial em um cenário de mudanças rápidas e crises de saúde mental, segundo Carol Romano, que integra psicologia e inovação para promover ambientes de trabalho mais saudáveis.

Com quase 20 anos de experiência em grandes corporações, Romano destaca que a saúde mental e social está diretamente ligada à estrutura do trabalho, e que empresas que investem em bem-estar obtêm maior engajamento e produtividade.

A consultoria Futuro Co., cofundada por Romano, implementa treinamentos e estratégias de desenvolvimento organizacional, enfatizando que a cultura de bem-estar deve ser um esforço contínuo e não uma ação isolada, visando um futuro onde empresas sejam mentalmente saudáveis e digitalmente avançadas.

Resumo gerado por IA

Carol Romano, psicanalista e consultora de inovação, fala sobre como construir culturas organizacionais de bem-estar: cultura de bem-estar é a nova fronteira da inovação nas empresas, aponta a especialista com quase 20 anos de experiência em grandes corporações.

Mudanças aceleradas no mundo corporativo, o impacto da inteligência artificial nos modelos de trabalho e uma crise global de saúde mental desafiam empresas a repensarem sua forma de operar. Nesse cenário, Carol Romano tem se destacado por unir psicologia e inovação na construção de culturas organizacionais mais saudáveis, humanas e sustentáveis.

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Cofundadora da consultoria Futuro Co., Carol atua há quase duas décadas junto a grandes corporações como Grupo Boticário, Riachuelo, HEINEKEN, Basf, Nestlé, JBS e Santander, liderando projetos que conectam desenvolvimento de negócios, cultura de bem-estar e alta performance. Sua atuação parte da premissa de que a saúde mental e social não são apenas responsabilidades individuais, mas reflexos diretos da forma como o trabalho é estruturado.

“As pesquisas mostram que o próprio trabalho tem impacto direto na saúde mental e social. As empresas estão compreendendo que a cultura de bem-estar é estratégica para os negócios. Trabalhar confiança e segurança psicológica gera engajamento com o trabalho e, consequentemente, produtividade e alta performance”, afirma Carol.

O futuro é das empresas mentalmente saudáveis e digitais

Para Carol Romano, a revolução do mentalmente saudável deve caminhar de mãos dadas com a revolução digital nas empresas.

“O futuro é das empresas mentalmente saudáveis e digitais. Essa revolução do mentalmente saudável está em pé de igualdade com a revolução digital. Dentro dos processos de transformação digital das empresas, trabalhamos a cultura de confiança, por meio da segurança psicológica — porque esse é o segredo dos times de alta performance e de maior potencial de inovação”, explica.

Unindo inteligência humana e inteligência artificial, Carol e sua equipe têm ajudado empresas a alavancar o potencial tecnológico por meio do fortalecimento das habilidades mentais e sociais.

“Eu gosto desse lugar em que existe a psicologia dos negócios, mas também o trabalho conjunto com a transformação digital — algo de que as empresas precisam muito. Atuamos em projetos que tornam as companhias mais atualizadas tecnologicamente e mais conscientes do seu papel humano”, complementa.

Desenvolvimento de cultura e engajamento

A consultoria conduz treinamentos e programas de desenvolvimento de líderes, além de trabalhar com estratégias de cultura e engajamento organizacional.“Quando falamos em cultura de bem-estar, não se trata apenas de uma iniciativa pontual. É um trabalho estratégico de desenvolvimento de cultura, de confiança, com foco no engajamento das lideranças e dos times, envolvendo todas as pessoas para que isso se torne realidade dentro das empresas”, diz Carol.

Saúde mental x saúde social

Em suas palestras e consultorias, Carol costuma explicar a diferença entre saúde mental e saúde social. Enquanto a saúde mental diz respeito à forma como nos sentimos em relação ao próprio trabalho, sobrecarga, estresse, alinhamento com propósito, a saúde social refere-se à qualidade das relações no ambiente de trabalho e na vida em sociedade.

“São as relações com chefes, colegas e equipes que, muitas vezes, tornam-se gatilhos para o adoecimento e até para o burnout”, destaca.

Um percurso entre inovação e psicologia

Formada em Comunicação, Carol se especializou em inovação centrada nas pessoas, estudando comportamento do consumidor e ferramentas de empatia para criação de novos produtos e serviços. Esse caminho a levou à Psicologia, primeiro pela Psicologia Positiva, depois pela Psicanálise, área em que atua há oito anos.

Pós-graduada em Marketing e Negócios pela London School of International Business Studies, psicanalista pelo CEP, mestre em Psicologia Positiva pelo Whole Being Institute e em Psicodinâmica do Trabalho pelo Instituto Trabalhar, ela une ciência e prática para apoiar empresas na criação de ambientes sustentáveis, criativos e produtivos.

Suas pesquisas e práticas a levaram a experiências internacionais: uma imersão no Butão para compreender as dimensões da Felicidade Interna Bruta (FIB), outra em Okinawa (Japão), junto à comunidade de mulheres centenárias, e uma visita ao Instituto da Felicidade, na Dinamarca. Essas vivências consolidaram sua visão de que o bem-estar não é acessório, mas fundamento para o desempenho humano e organizacional.

Duas vezes speaker TEDx, Carol também é palestrante, psicanalista, consultora, escritora e admiradora do trabalho humano nas empresas. Desde a pandemia, tem apoiado grandes corporações no fortalecimento de seu compromisso com relações saudáveis e com o bem-estar como valor central da cultura organizacional e fator estratégico de negócios.

Kotscho Press (Mariana Kotscho)

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