Instituto Nosso Olhar visa promover a inclusão e o bem-estar das pessoas com deficiência oferecendo suporte em diversas áreas
Mariana Kotscho
11 de Junho de 2025 às 16:34
O Instituto Nosso Olhar, fundado em 2018 por Thaissa Alvarenga, visa promover a inclusão de pessoas com deficiência, oferecendo suporte educacional, cultural e esportivo, impactando diretamente a vida de 1.028 pessoas nos últimos cinco anos.
Com 18,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, dados do IBGE revelam que a inclusão no mercado de trabalho é baixa, com apenas 26,6% empregadas e uma taxa de analfabetismo de 19,5% entre esse grupo.
O instituto já investiu R$1,8 milhões em suas atividades e continua a trabalhar para aumentar a autonomia de jovens com deficiência, além de promover a conscientização sobre a importância da inclusão social e educacional.
Nascido há 5 anos para agir e mobilizar, o Instituto Nosso Olhar está voltado para: a aceitação da diversidade; a inovação na descoberta de novas possibilidades; o acolhimento das famílias de forma estendida; a conscientização; a educação cidadã; a informação de qualidade; as legislações e políticas públicas inclusivas. O Nosso Olhar tem como principais braços: a educação para incluir, a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e na educação.
O Nosso Olhar teve início em 2018, com o nascimento de Chico, filho de Thaissa Alvarenga, fundadora do agora instituto. O menino nasceu com Síndrome de Down e se tornou a inspiração da mãe para criar uma plataforma dedicada a compartilhar experiências, acolher e informar a sociedade acerca da trissomia do cromossomo 21 e outras deficiências.
“Acreditamos no poder da transformação social por meio da inclusão e, por isso, dedicamos nosso trabalho para promover a inclusão e o bem-estar das pessoas com deficiência, sobretudo intelectual, oferecendo suporte educacional, social, de saúde, cultura, esporte e lazer e emocional, e capacitando-as para uma vida participativa na sociedade com a busca por resultados cada vez mais impactantes”, afirma a fundadora do Instituto Nosso Olhar, Thaissa Alvarenga.
Os atendidos pelo Nosso Olhar tem acesso à área de cultura e arte de duas formas: através de cursos do Promac e do Proac de Arte/Reciclagem, Desenho/Animação e Musicalização e das oficinas integrais alternativas, ofertadas pela 14 Produções, que incluem aulas de teatro, dança, música e cinema. Já em relação aos esportes, com o Projeto Tatame Inclusivo, o instituto promove a formação esportiva, que contribui para a promoção da saúde, da qualidade de vida e da inclusão social.
A organização da sociedade civil ainda tem o objetivo de oportunizar a inserção de adolescentes e jovens com deficiência no mercado de trabalho, trazendo mais autonomia para este público.
Nos últimos cinco anos, o Nosso Olhar realizou 6.282 atendimentos, sendo 3.024 nas oficinas culturais, 281 nas aulas de jiu-jitsu e 425 pessoas nos atendimentos personalizados na área da saúde e educação. No total, 3.084 pessoas foram beneficiadas indiretamente, 1.028 pessoas beneficiadas diretamente, 4.112 pessoas impactadas, 200 famílias atendidas e R$1,8 milhões investidos.
Hoje, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, segundo o IBGE. Dados da PNAD mostram também que as pessoas com deficiência estão menos inseridas no mercado de trabalho, nas escolas e, por consequência, tem acesso a renda mais dificultado.
A taxa de analfabetismo para pessoas com deficiência foi de 19,5%. A maior parte das pessoas de 25 anos ou mais com deficiência não completaram a educação básica: 63,3% eram sem instrução ou com o fundamental incompleto e 11,1% tinham o ensino fundamental completo ou médio incompleto.
Ainda de acordo com o IBGE, apenas 26,6% das pessoas com deficiência encontram espaço no mercado de trabalho e 55% delas estão em situação de informalidade.
“Acreditamos que a verdadeira inclusão só é possível quando a sociedade tem acesso à informação”, afirma Thaissa Alvarenga.
Thaissa Alvarenga, fundadora do Instituto Nosso Olhar, que há mais de cinco anos se dedica à transformação e inclusão de pessoas com deficiências intelectuais e neurodivergentes. Formada em Publicidade e Propaganda, com especialização em Marketing e pós-graduação em Neurociência na Educação, viveu uma transformação pessoal ao dar à luz Chico, que tem Síndrome de Down.
Atualmente, é palestrante, TEDx Speaker e integrante do Conselho Consultivo do Instituto JNG. No mundo corporativo, aborda temas de inclusão e acessibilidade comunicacional, ampliando a conscientização e o compromisso das empresas com a diversidade.
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